Do occitano "Finamors" . ( Amor Perfeito ) Essa qualificação é atribuída a textos que apresentam uma concepção de amor que emergiu nas cortes occitanas a partir do século XI; Essa literatura é chamada de cortesã porque foi originalmente dirigida ao público da corte, ao mesmo tempo em que sugeria a requintada cortesia e o refinamento da sociedade cortesã. O ideal de amor cortês está consubstanciado no cavaleiro "cortesão": bravo guerreiro (como o herói épico), mas ele é fundamentalmente galanteador: luta não por Deus e por seu senhor, mas por sua senhora, um amor ao mesmo tempo ilícito e moralmente elevado, apaixonado e disciplinado, humilhante e exaltante, humano e transcendente. Mais tarde, surgirão interpretações místicas desse tipo de amor, substituindo Deus pela senhora.
